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Economia compartilhada e finanças pessoais: como plataformas de compartilhamento estão transformando hábitos de consumo e criando novas oportunidades de renda

Com crescimento global acelerado, modelo gera renda extra, incentiva o consumo consciente e desafia a gestão financeira dos usuários

Nos últimos anos, a economia compartilhada tem revolucionado o mercado de consumo e renda, alterando a forma como as pessoas am bens e serviços. Modelos como Airbnb, Uber, iFood, marketplaces de segunda mão e plataformas de serviços freelancers ampliaram as possibilidades para consumidores e trabalhadores, reduzindo desperdícios e gerando oportunidades financeiras. Segundo um levantamento da Statista, esse mercado deve movimentar US$ 794 bilhões até 2031, com um crescimento anual de 32%.

No Brasil, a adesão a esse modelo tem sido acelerada, principalmente devido ao alto índice de desemprego e à busca por alternativas flexíveis de renda. Porém, como alerta o especialista em finanças Resende Neto, a economia compartilhada pode ser uma aliada da estabilidade financeira, mas também um risco se não houver planejamento.

“A economia compartilhada pode incentivar um consumo mais consciente e sustentável, mas também pode ser um espaço para que as pessoas consumam mais. Tudo é uma questão de consciência. O ideal é que as pessoas vejam essa oportunidade como uma forma de reduzir desperdícios e gerar renda extra, como alugar um imóvel pelo Airbnb ou utilizar um carro parado para o Uber”, afirma o especialista.

A expansão da economia compartilhada no Brasil

Os brasileiros têm adotado cada vez mais plataformas de compartilhamento para complementar a renda ou otimizar despesas. Uma pesquisa realizada em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, em um ano, aumentou de 68% para 81% o número de brasileiros que estão dispostos a adotar mais práticas de consumo colaborativo no seu dia a dia nos próximos dois anos, percentual que se mantém próximo em todas as faixas etárias e classes sociais. Esse estudo revelou que o perfil do consumidor brasileiro está mais propenso a participar desse modelo é predominantemente jovem, urbano e atento a novas tecnologias. No entanto, no Brasil, muitas pessoas dependem dessas plataformas como fonte principal de renda, diferentemente de países desenvolvidos, onde esse tipo de serviço é mais uma conveniência do que uma necessidade.

“A gente viu isso na pandemia, quando muitas pessoas recorreram ao Uber, ao delivery e a outras plataformas para gerar renda em um momento difícil. Mas esse modelo também tem desafios, como a instabilidade de ganhos e a falta de benefícios trabalhistas”, ressalta Resende Neto.

Outro estudo, publicado pelo IBGE, destaca que o avanço da economia compartilhada no Brasil enfrenta desafios regulatórios, como tributação, concorrência e proteção ao consumidor. A governança pública também sente os impactos desse novo modelo, uma vez que a colaboração digital pode influenciar desde a arrecadação de impostos até a oferta de serviços públicos mais eficientes.

Oportunidade ou risco? O desafio do planejamento financeiro

Se, por um lado, a economia compartilhada oferece uma oportunidade de aumento de renda e empreendedorismo ível, por outro, também apresenta desafios financeiros. Muitas pessoas entram nesse mercado sem planejamento adequado, ignorando custos operacionais e a sazonalidade da demanda.

“Um dos maiores erros financeiros de quem trabalha com plataformas é não separar as finanças pessoais das profissionais. Motoristas de aplicativo, por exemplo, muitas vezes não consideram o desgaste do carro, manutenção e depreciação. Assim, acabam gastando mais do que ganham sem perceber”, alerta o especialista.

Outro risco apontado é o consumo impulsivo. A facilidade de o a serviços e produtos compartilhados pode levar ao aumento dos gastos desnecessários. “Plataformas como iFood e Shopee, por exemplo, podem ser ótimas para quem quer empreender, mas também podem fazer com que o consumidor gaste sem planejamento e se endivide”, acrescenta Resende Neto.

Para evitar problemas financeiros, o especialistarecomenda que trabalhadores da economia compartilhada diversifiquem suas fontes de renda, reservem uma parte dos ganhos para custos fixos e variáveis, e criem um fundo de emergência equivalente a pelo menos seis meses de despesas.

Tendências e o futuro da economia compartilhada

O futuro da economia compartilhada no Brasil e no mundo é promissor. Com o avanço da tecnologia, novas oportunidades devem surgir em setores como aluguel de ferramentas, vestuário e eletrodomésticos. Fintechs já estão desenvolvendo soluções para atender a esse público, como contas bancárias com benefícios similares aos de trabalhadores formais e seguros por demanda.

“Cada vez mais, as pessoas estão abertas a compartilhar bens e serviços, e novas plataformas devem surgir para atender essa demanda. O segredo é saber aproveitar essas oportunidades de forma inteligente, planejando as finanças para garantir segurança no longo prazo”, conclui Resende Neto.

Com o crescimento acelerado desse setor, entender os impactos da economia compartilhada na vida financeira será essencial para garantir que esse modelo traga benefícios reais aos seus usuários.

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